sábado, 28 de julho de 2018

Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha




Ana Preta
Ana Preta e Aparecida Jacinto Santos
O Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha em Jundiaí foi assim: No auditório da Biblioteca Pública Professor Nelson Foot, os Coordenadores Marlene Alves da Costa e Reginaldo Manuel responsáveis pela Marcha da Consciência Negra homenageou o dia com a colaboração da Mestre de Cerimônia Mayara e Ieda Jesus, iniciando com o Hino Nacional e o Hino da Negritude por karina e Nani, logo, uma reflexão e sensibilização sobre o dia 25 de julho por Rose Nascimento. Mariana do Coletivo PretaEu recitou um poema, em seguida, foram homenageadas Ana Souza, conhecida como Ana Preta, e Aparecida Jacinto dos Santos. Na homenagem a Ana Preta agradeceram toda sua luta, resistência, coragem e militância. Quando anunciaram a Aparecida dos Santos, os elogios não foram diferente, e acrescentaram, "mulher negra, esposa, mãe, amiga, tia, avó, mulher de raça, de atuação partidária, representante municipal e estadual frente as ações da mulher e da mulher negra, cidadã Jundiaiense, parceira e colaboradora da União brasileira de Mulheres - Papo de Mulher, da Marcha da Consciência Negra e em outros grupos que buscam políticas públicas para as mulheres; finalizando que Aparecida é referência de luta e coragem a todas as mulheres negras. Homenagearam também, Luana Barbosa dos Reis, em memória, com 34 anos, abordada por um policial militar no seu bairro em Ribeirão Preto e após exigir que a revista fosse feita por uma policial feminina como estabelece a leis brasileira, Luana foi agredida pelo policial e após cinco dias, Luana faleceu com isquemia cerebral e traumatismo crânio-encefálico no dia 8 de abril de 2016. Assassinada por ser Mulher Negra, lésbica e que não performava a feminilidade.